sexta-feira, 18 de maio de 2012

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Vídeos:



Relatos de pessoas que sofreram Bullying

Projeto sobre Bullying no bairro da macaxeira


Autor: Professor Francisco Alexandrino de Oliveira Neto no período do dia 08/02/03 ao dia 26/03/03.

Diego

O meu bullying foi com o professor Paulo. Ele me chamou de doido na frente de todo mundo. Mas não foi só uma vez. Mais e mais vezes ele me chamou de "sem nossão". Isso ninguém queria escultar de nenhum professor. Ás vezes ele passava uma tarefa de um livro sem nem agente ter estudado. Mas ninguém ficou calmo. Todo mundo focou la fora e chamou Graça e depois de uma semana ele não deu mais aula na sala da gente e eu fiquei alegre.


Rayssa Estefanny

Vou falar de um caso de bullying que aconteceu na escola que eu estudava na 3ª série. Uma menina que se chamava Suzana sofria uma violência constantemente, pois a garota tinha os cabelos um pouco crespos e todos os dias as garotas chamavam ela de cabelo-de-tuim, cabelo de cuscuz , piolhenta, cabelo-de-esconder-pulga. Essa garota era muito humilhada pelos colegas de classe. Muitas vezes ela chegava a chorar de tanta humilhação. A garota saiu da escola e nunca mais foi vista.

Rakechy 32B 

Olá, meu nome é Rakechy, aluna da 32B. Estou escrevendo um caso chamado bullying verbal. Eu já vi muito bullying verbal, físico , etc., sobre uma menina que todo dia de noite ia na praça brincar. Toda vez que os meninos viam ela, chamavam eka de “mijona” e “cabelo de tuim”, etc. Ai ela deixou de ir lá por causa disso.

 Rayssa Estefanny

Eu tinha uma amiga chamada Mikaelly. Todo o dia que ela chegava na escola os meninos esculhambavam ela . Chamavam ela de: “cabelo-de-cuscuz”; de “perna podre”, porque a unha dela estava encravada; e de “Olívia Palito”, porque ela era muito magra. Ai ela cansou de ser esculhambada e saiu do colégio porque ela estava cansada de ser maltratada pelos colegas.

  Diana Maria 32B 

 Eu tinha uma amiga chamada Mikaelly. Todo o dia que ela chegava na escola os meninos esculhambavam ela . Chamavam ela de: “cabelo-de-cuscuz”; de “perna podre”, porque a unha dela estava encravada; e de “Olívia Palito”, porque ela era muito magra. Ai ela cansou de ser esculhambada e saiu do colégio porque ela estava cansada de ser maltratada pelos colegas.

Lorena Thais da Costa Batista da Silva 32B

Olá! Eu sou Lorena e estou aqui para falar de um caso de bullying. Falando de um colega meu que todas dizem que ele é gay. Todos os dias os garotos da minha rua abusam ele de várias coisas horríveis. Por exemplo: “frango”, “boiola”, “fresco”, “gay”, “dorme na caixa” e várias outras coisas. Ele fica tão triste que às vezes ele chorava. Um dia ele vinha andando e as meninas fizeram um corredor e quando ele passou as garotas deram nele. Ele com medo pediu a mãe dele para nunca mais ir a escola e nem sair de casa. Ele ficou tão traumatizado que ele e sua família se mudaram. Seu nome era Tel. Essa é a minha redação sobre bullying.

Luana

Eu to sendo vítima de bullying em pleno curso de mestrado de uma universidade federal por colegas liderados por uma senhora (isso mesmo uma senhora) que tem filha quase da minha idade e que é aluna de doutorado. Na sala de aula e nos intervalos, reune os colegas e me exclui, faz fofoca e ri, pelo simpes fato de eu ser tímida e conversar pouco. É uma vida muito sofrida, não aguento mais...


segunda-feira, 16 de abril de 2012

O que é bullying? E o que não é?

  •  O que É bullying?


Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.

"É uma das formas de violência que mais cresce no mundo", afirma Cléo Fante, educadora e autora do livro Fenômeno Bullying: Como Prevenir a Violência nas Escolas e Educar para a Paz (224 págs., Ed. Verus, tel. (19) 4009-6868 ). Segundo a especialista, o bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa.

Além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podesm apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o suicídio.


  •  O que NÃO é Bullyng:


Discussões ou brigas pontuais não são bullying. Conflitos entre professor e aluno ou aluno e gestor também não são considerados bullying. Para que seja bullying, é necessário que a agressão ocorra entre pares (colegas de classe ou de trabalho, por exemplo). Todo bullying é uma agressão, mas nem toda a agressão é classificada como bullying.

Para Telma Vinha, doutora em Psicologia Educacional e professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), para ser dada como bullying, a agressão física ou moral deve apresentar quatro características: a intenção do autor em ferir o alvo, a repetição da agressão, a presença de um público espectador e a concordância do alvo com relação à ofensa. ''Quando o alvo supera o motivo da agressão, ele reage ou ignora, desmotivando a ação do autor'', explica a especialista.


  •  Afinal, o bullying é um fenômeno recente?


Não. O bullying sempre existiu. No entanto, o primeiro a relacionar a palavra a um fenômeno foi Dan Olweus, professor da Universidade da Noruega, no fim da década de 1970. Ao estudar as tendências suicidas entre adolescentes, o pesquisador descobriu que a maioria desses jovens tinha sofrido algum tipo de ameaça e que, portanto, o bullying era um mal a combater.

A popularidade do fenômeno cresceu com a influência dos meios eletrônicos, como a internet e as reportagens na televisão, pois os apelidos pejorativos e as brincadeiras ofensivas foram tomando proporções maiores. "O fato de ter consequências trágicas - como mortes e suicídios - e a impunidade proporcionaram a necessidade de se discutir de forma mais séria o tema", aponta Guilherme Schelb, procurador da República e autor do livro Violência e Criminalidade Infanto-Juvenil (164 págs., Thesaurus Editora tel. (61) 3344-3738).

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/bullying-escola-494973.shtml